sexta-feira, 29 de abril de 2016

Reflexão

Esta manifestação que sou eu aqui e agora quando morre não volta , ela se dissolve na vacuidade  ou mente primordial  - ou o que seja esta mente criativa que abarca o todo  - e se torna o todo novamente, volta a fazer parte deste fluxo constante de criatividade, portanto a morte é o final desta manifestação, e a abertura para o retorno ao todo.

O  despertar ter ocorrido ao Buda ou a outros seres iluminados é pelo fato de ter havido um amadurecimento gradual através de milhares de manifestações (vidas) em diversos estados, portanto , existe um despertar gradual até se chegar ao amadurecimento deste despertar completo, não se pode pular etapas, de qualquer maneira em algum momento todos nós iremos despertar. O primeiro sinal é a procura pelo espiritual, e a primeira pergunta é: "Qual é a razão de eu estar aqui?".

Sinto internamente a afirmação que diz  que todo meu trabalho nesta vida é para aceitar que a morte é a abertura para o todo, é a volta para casa. Aceitar com amor que não vou mais existir, que serei o nada e o todo ao mesmo tempo. Quando eu perder o medo de não ser algo poderei aceitar a morte como apenas mais um processo criativo, mas em contrapartida isso também  me faz pensar em como muitas coisas nesta existência me parecem sem sentido, inúteis.

Vejo que a pratica do amor é o centro. Sei que quando tento sentir esse amor ainda vejo como ele é condicionado. Estou focando em olhar tudo com amor, fazer tudo com amor sinto que esse é o meu caminho.

No final das contas  quem questiona tudo isso é o Eu condicionado  que se manifesta neste mundo como um ser nominado, etiquetado e numerado. Mas ao questionar Ele percebe  um observador silencioso que não lhe dá as respostas mas está cada vez mais presente , sereno, imutável, amoroso ainda inacessível mas já perceptível.







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